Quem é o meu próximo?



Está escrito: "amarás o teu próximo como a ti mesmo". Mas muitos devem se perguntar: quem é meu próximo?

Essa foi a pergunta que um doutor da lei fez a Jesus. E como sempre, o Senhor deu uma grande resposta, contando-lhe um parábola (Lucas 10:25-35):

Um homem ia de Jerusalem para Jericó quando foi surpreendido por salteadores, que o roubaram, o espancaram, deixando-o quase morto.

Depois do acontecido, passava por ali um sacerdote, viu o homem caído, mas não o ajudou e foi embora. Da mesma forma, passavaum levita, viu o homem caído, não o ajudou e passou longe, assim como o sacerdote havia feito.

Mas um viajante samaritano passava por ali e viu o homem no chão, desmaiado, e sentiu muita compaixão. Os judeus não falavam com os samaritanos, havia grande preconceito e inimizade entre eles, mas mesmo assim, sem levar estas diferenças em conta, o samaritanoparou e cuidou de suas feridas e o levou para um tipo de hospedaria.

O samaritano partiu no outro dia e pagou para que o hospedeiro continuasse cuidando do homem, e ele pagaria todos os gastos adicionais quando voltasse.

Terminando de contar essa parábola, Jesus perguntou ao doutor da lei:

36 Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
37
 E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.

(Lucas 10:36-37)

O modo com que a parábola é contada por Jesus nos leva a crer que o homem caído no chão era um judeu, assim como o sacerdote e o levita. Veja que o próximo não foi nenhum dos dois, mas alguém que era desprezado pelos judeus.

Existe lição maior que essa sobre quem é o nosso próximo? Quando Jesus diz "vai, e faze da mesma maneira", Ele, além de indicar quem seria o próximo, está exemplificando como nós podemos por em prática o mandamento "amar o próximo como a nós mesmos".

Que tal colocarmos em prática o que o nosso Mestre e Salvador diz que devemos fazer?

"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12 : 2)